segunda-feira, 11 de junho de 2012

MEDITAÇÃO ATIVA E PASSIVA

Com uma das mãos crie o vazio, com a outra crie a plenitude, de tal modo que, quando você estiver realmente vazio, sua plenitude possa descer nele. Algumas vezes acontece de você ficar fixado em um tipo de meditação. Essa fixação traz uma espécie de empobrecimento. Você deveria permitir que muitas dimensões penetrassem em você. Você deveria permitir pelo menos duas meditações: uma inativa e outra ativa. Essa é a requisição básica; do contrário, a personalidade fica assimétrica. Observar é um processo passivo, nada há a fazer; não é um fazer, é um tipo de não-fazer. Essa é uma meditação budista - muito boa, mas incompleta. Dessa maneira, os budistas ficaram muito inclinados para um lado só. Eles se tornaram muito quietos e serenos, mas perderam algo, aquilo a que chamo de bem-aventurança. O budismo é uma das abordagens mais belas, mas é incompleta. Algo está faltando. Ele não tem misticismo em si, nenhuma poesia, nenhum romance; ele é praticamente só matemática, uma geometria da alma, mas não uma poesia da alma. E, a menos que você possa dançar, nunca se satisfaça. Seja silencioso, mas use o seu silêncio como uma abordagem para a bem-aventurança. Faça algumas meditações dançante, cantante, com música, para que, ao mesmo tempo, sua capacidade de desfrutar e de ser feliz também aumente. Osho, A Rose Is a Rose Is a Rose, # 23

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