domingo, 28 de março de 2010

SER TERAPEUTA

Aos olhos Orientais o paciente é uma pessoa que perdeu o seu contato com Deus. Ele se tornou muito egoísta. Ele criou uma tal Muralha da China à sua volta que ele não sabe mais o que Deus É, ele não sabe mais o que é a totalidade. Ele está tão desconectado das raízes da própria fonte da vida. É por isso que ele está doente, em sofrimento, mentalmente, fisicamente ou de qualquer outra maneira. A doença significa que ele perdeu a trilha da fonte. O curador, o Terapeuta no Oriente tem como função conectá-lo novamente. Ele perdeu a fonte, mas o Terapeuta ainda tem a conexão.
O Terapeuta está vazio, é como um bambu oco, simplesmente em sintonia com Deus, e a energia começa a fluir. E essa energia é tão vital, tão rejuvenescedora, que mais cedo ou mais tarde ela dissolve aquelas muralhas da china em volta do paciente, ele tem um vislumbre do NÃO-Ego. Este vislumbre o faz são e pleno.
Portanto, se o próprio Terapeuta é um egoísta, então é impossível, ambos são prisioneiros. Suas missões são diferentes, mas eles não podem ser de grande ajuda. Toda a abordagem sobre a terapia, é que o Terapeuta tem que se tornar um instrumento de Deus. Eu não digo que não saiba o know-how, a técnica. Saiba a técnica, o know-how, mas não faça desse saber uma disponibilidade para Deus atuar. Deixe Deus usá-lo. Aprenda a psicoterapia, aprenda todos os tipos de terapia, saiba tudo o que é possível saber, mas não se prenda a isto. Deixe Deus estar disponível através da terapia. Deixe Deus ser a fonte da cura e da terapia. Isto é que é AMOR.

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