quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ONDE SE PODE ENCONTRAR SEMPRE A FELICIDADE

Procure no dicionário pela letra “f”- apenas ali você encontrará sempre a felicidade. Na vida, as coisas são muito misturadas. Dia e noite estão juntos, felicidade e infelicidade também . A vida e a morte estão juntas, assim como tudo está. A vida é rica por causa das polaridades opostas. A própria idéia de que se gostaria de ser feliz para sempre é estúpida. A própria idéia trará apenas infelicidade e nada mais. Você se tornará cada vez mais miserável, porque estará cada vez mais perdendo a sua chamada “felicidade eterna”. A sua ganância é demais.
Então quem é a pessoa feliz? A pessoa feliz não é aquela que está sempre feliz. A pessoa feliz é aquela que é feliz mesmo quando há infelicidade. Tente entender isso. A pessoa feliz é aquela que entende a vida e aceita as suas polaridades. Ela sabe que o sucesso é possível apenas porque o fracasso também é possível. Por isso quando o fracasso vem, ela o aceita.
Lembro-me de um incidente em minha infância. Um grande lutador de luta livre havia chegado na m8nha cidade. Todos eram muito interessados em luta livre, assim, a cidade inteira se reuniu. Eu vi muitos lutadores em minha vida, mas ele era realmente raro. Havia algo especial nele.
Durante dez dias a luta livre continuou, e todo dia ele derrotava um lutador famoso. Finalmente, ele foi declarado o vencedor. No dia em que ele foi declarado vencedor, saiu pela cidade e tocou os pés das dez pessoas que ele havia derrotado.
Todos ficaram perplexos com o que ele fez. Eu era uma criança pequena, fui até ele e perguntei: “Por que você fez isso? É estranho”.
Ele disse: “Eu sou vitorioso apenas por causa deles. Se eles não tivessem sido derrotados, se eles não tivessem permitido serem derrotados, eu não seria vitorioso. Assim, eu devo isso a eles. Como eu poderia ser vitorioso sem eles? Minha vitória depende da derrota deles, minha vitoria não é independente deles. Eu, realmente, me sinto muito grato a eles. Havia somente uma alternativa: ou eu seria derrotado ou eles seriam derrotados. E eles são pessoas boas, eles aceitaram a derrota”.
Essa é uma idéia Sufi ou Zen. As coisas são interdependentes: sucesso/fracasso, felicidade/infelicidade, verão/inverno, juventude/velhice, beleza/feiura – todos são interdependentes, eles existem juntos. E o homem que começa buscar um polo contra o outro está se envolvendo em problemas desnecessários. Isso não é possível, ele está desejando o impossível, e ele ficará muito frustrado.
Então, qual deveria ser a atitude? Quando a felicidade vier, curta a felicidade; quando a infelicidade vier, curta a infelicidade. Quando houver felicidade, dance com ela; quando houver infelicidade, chore com ela. E a isso que quero me referir quando digo “curta”. Infelicidade é uma necessidade. Se você puder aceitar a infelicidade tão suavemente quanto você recebe a felicidade, você transcenderá ambas. Nessa própria aceitação está a transcendência. Então a felicidade e a infelicidade não farão muita diferença para você, você permanecerá o mesmo .Quando houver tristeza, você experimentará o sabor dela, e quando houver alegria você também experimentará o seu sabor. E, às vezes, coisas amargas também são saborosas. OSHO

O MESTRE NÃO É UM CORPO

O Mestre não é um corpo. E quando eu digo isto, que o Mestre não é o corpo, eu quero dizer que ele não está confinado no tempo e no espaço. Não é uma questão de estar na presença dele. Onde quer que você esteja, se você estiver meditativo, você está na presença dele. Mesmo quando o Mestre está morto, ele pode ser consultado. Buda é consultado até hoje - e as respostas são recebidas.
Não é que Buda esteja sentado em algum lugar dando-lhe as respostas, mas quando você está em profunda meditação, você é o buda. A sua natureza- búdica surge e a sua natureza-búdica lhe dá as respostas. E então, Buda não mais está confinado em nenhum lugar.
Você pode estar em contacto com o seu Mestre onde quer que você esteja. O caminho não ir até o Mestre, o caminho é ir para dentro. Quanto mais fundo você chegar dentro de si mesmo, mais fundo você terá penetrado o Mestre...
Meu Caminho, o Caminho das Nuvens Brancas, # 13

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O TANTRA DIZ :

A personalidade irreal é sempre contra desfrutar alguma coisa .
Ela está sempre contra você : você não deve desfrutar .
Ela sempre é pelo sacrifício das coisas , pelo seu sacrifício pelos outros .
O tantra é uma abordagem basicamente diferente .
O tantra diz:
a menos que você possa desfrutar a si mesmo , você não pode ajudar ninguém a desfrutar .
A menos que você esteja realmente contente consigo mesmo , você não pode servir aos outros ;
você não pode ajudar os outros em direção ao contentamento .

Sua felicidade não é ruim , ela é boa. Ela não é pecado !
Somente a tristeza é pecado , somente ser miserável é pecado .
Ser feliz é virtude porque uma pessoa feliz não criará infelicidade aos outros .
Somente uma pessoa feliz pode ser um solo para a felicidade dos outros .
(Osho)

AUTOCONHECIMENTO

EMBORA NINGUEM POSSA VOLTAR ATRAZ E FAZER UM NOVO COMEÇO;
QUALQUER UM PODE COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM.
ANTES DE TUDO ANALISA E OBSERVA,
A MUDANÇA ESTÁ EM SUAS MÃOS.
REPROGRAMA A SUA VIDA, BUSCA O BEM E VIVERÁS PARA SEMPRE FELIZ.

(DESCONHEÇO O AUTOR)

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA

Todos pensam e acham que sabem muito a respeito da vida e do sexo, mas se conhecessem e praticassem apenas uma gota do vasto oceano que são os mistérios deles, o mundo seria diferente. O social, a moral e a própria cultura fizeram do sexo algo sujo, feio, pecaminoso.
Os tabus foram tantos que o subconsciente não suporta o peso das profundas marcas que proíbem de sentir inclusive prazer pela vida.
Sempre que entramos num quarto para praticar o sexo, levamos junto a mãe, o pai, os tios e demais repressores, quando não, levamos Deus para ver o tamanho do pecado. Isso faz com que tencionemos, temos que acabar logo para sair correndo e suportar ainda mais e mais o peso do sentimento de culpa por termos feito algo errado. Com tanta culpa e medo, torna-se impossível haver entrega, e sem entrega não haverá prazer e o não prazer é a causa de tantos desastres na nossa vida, desde o trabalho que não dá certo, o dinheiro que não entra, até somatizações como: pólipos, miomas, fibromas, gastrite, ulcera, pânico, mau humor, irritação, intolerância, alem da própria impotência e frigidez, quando não o contrário, a linfomania, e o excesso de fantasia, que desvia de uma realidade transcendente. As neuroses, angústia, a feiúra, insipidez, são produtos da repressão da energia sexual e a falta de amor por tudo que nos cerca.
O ser humano à medida que vai crescendo, deixa que o ego se torne sua atenção principal. A ambição toma conta de sua vida e encontra cada vez mais menos tempo para amar, habitua-se a uma atitude até bastante deseducada do toma lá, dá cá, ou seja, querem sempre algo em troca pelo que se faz.
Por motivos diversos desde históricos, socioculturais e até anatômicos o homem perdeu o encanto e a magia do amor. O sexo tântrico fez com que homens e mulheres redescobrissem a arte e a poesia do amor, onde eroticidade e afetividade se encontrem. No tantra,o sexo é visto como um passeio, e num passeio, tudo é bom e alegre.
Começa por desmarcarmos todos os compromissos para evitar qualquer tensão, não temos a vontade e nem a ansiedade em terminar logo e realmente nos entregamos ao passeios , onde tabus e pudores não fazem parte da brincadeira, o homem e a mulher se fundem num abraço cósmico. O homem que simboliza a consciência cósmica é dinamizado pela natureza, a energia primordial. A mulher por sua vez revitaliza-se de consciência, num eterno jogo em união absoluta, (todos os chakras do corpo sutil se fundem para dar passagem à Kundaliní) o cosmo se move e cria, o sexo que é a pedra filosofal é a base para o elixir da longa vida, e no fogo de Eros está o divino; o prazer é profundamente prolongado é ampliado pois o jogos sexuais (leela) aumentam o magnetismo que aumenta a Kundaliní, que sendo uma energia nervosa, irriga os neurônios, ampliando nossas sensações de prazer, possibilitando o despertar da consciência através do próprio prazer.
Célio José Bighetti - Terapeuta