terça-feira, 8 de dezembro de 2009

TERAPIA É UMA FUNÇÃO DO AMOR

“Terapia é basicamente uma função do amor, e o amor somente flui quando não há ego. O terapeuta só pode ajudar o outro na medida em que ele não é egoísta. No momento em que o ego entra o paciente se torna defensivo. O ego é agressivo, ele cria uma necessidade automática no paciente de ser defensivo. O amor é não-agressivo. O amor ajuda o paciente a permanecer vulnerável, aberto, não-defensivo. Portanto sem amor não há terapia.
Terapia é uma função do amor. Logo com o ego o terapeuta não pode ajudar o paciente, pode até mesmo destruí-lo.
Em nome de ajuda o terapeuta pode mesmo obstruir o crescimento. Mas o pensamento ocidental está uma bagunça.
O oriente criou o Mestre, o ocidente criou o curador. No ocidente, quando as pessoas estão mentalmente perturbadas, elas vão a um curador, no oriente elas vão a um Mestre. A função do Mestre é completamente diferente.
O Mestre não ajuda a atingir um ego mais forte, ele faz o paciente sentir que o ego que ele tem já é demais. Ele ajuda a abandoná-lo! Deixe-o ir!
Uma vez que o ego foi abandonado o paciente subitamente é “UM”, pleno e fluídico. Não há nenhum bloco, nenhum obstáculo, nenhuma barreira. – “ego é a única barreira”.
É preciso entender que o paciente perdeu o seu contato com Deus; Ele (paciente) se tornou muito egoísta e perdeu esse contato. Ele criou uma grande Muralha em torno dele mesmo que ele não sabe mais o que Deus “É”. Ele está totalmente desconectado das raízes da própria fonte da vida.
É por isso que ele está tão desesperançado, perturbado mentalmente, desconectado.
O terapeuta tem como função conectá-lo com a fonte novamente. O paciente perdeu a fonte, mas o terapeuta ainda tem a conexão.
Portanto, entenda bem, se o próprio terapeuta é um egoísta, não há possibilidade, ambos são prisioneiros. São prisões diferentes, mas não deixa de ser prisão.
O amor relaxa o outro. O amor dá confiança ao outro. O amor banha o outro, cura suas feridas
A conexão só pode ser feita com o Deus que criou os homens e não com o Deus que os homens criaram” -- OSHO –

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